Os livros serão enviados para o Sistema Estadual de Bibliotecas do Espírito Santo.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), vai lançar no próximo dia 25, às 18 horas, no Palácio Anchieta, em Vitória, 17 obras literárias que reúnem um mosaico de gêneros como poesia, contos, romance e infantojuvenil. As publicações foram selecionadas em duas categorias dos Editais de Literatura de 2019: o Edital de Produção e Difusão de Obras Literárias e o Edital de Produção e Publicação de Obras de História, Memória e Identidade Capixaba.
Em formato de lançamento coletivo, os autores vão distribuir seus livros para o público presente no dia do evento. Além disso, as publicações serão enviadas para as bibliotecas que compõem o Sistema Estadual de Bibliotecas do Espírito Santo nos 78 municípios do Estado.
Confira a sinopse das publicações:
‘Experiências’, do autor Lobo Pasolini, é o primeiro livro de uma série de escritos baseados nos diários do autor. A escrita diarista é a base para se criar ficções e parte do pressuposto que lembrar é ficcionalizar a realidade, porque a lembrança é sempre fictícia.
‘História da Moda no Espírito Santo: do século XVI ao século XXI’ de Bruna Breguez, é um livro pioneiro que procura analisar sobre a perspectiva da história cultural como as roupas e o vestuário surgiram e se desenvolveram em solo capixaba desde a chegada dos portugueses no século XVI até os dias de hoje.
O romance de estreia ‘A condição Urbana’, de Filipe Ferreira Ghidetti, traz o dilema do homem fazendo face ao poder das circunstâncias, nos chamando a pensar se somos a essência capaz de amoldar a realidade a nossa condição humana, ou se somos determinados pela realidade.
No livro de poesias ‘Post Its de Carne e Putrefação’, de Mara Coradello, há um respeito à vida, ao que se nos apresenta como vivo, mesmo que já seja passado ou que tenha, digamos “morrido”, mas vivo na memória.
‘O cachorro que fugiu do aquário e voou’, de Geusa Gomes, é um livro infantil narrado em primeira pessoa: uma menina chamada Maria que relata a sua tentativa de compreender o universo dos adultos e também as transformações na vida das crianças.
‘Minhas Vianas: a cidade como lugar dos afetos’, do autor e também arquiteto Gustavo Pimenta, foi desenvolvido a partir da dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), tendo seu título e metodologia criados ao pensar nas possíveis relações que cada cidadão pode construir com a cidade quando permeados por variados estímulos e sensações em seus espaços de vida urbanos.
O primeiro livro que trata do assunto ‘O "Grupo dos Onze": elites políticas e anticomunismo no município de Muniz Freire’, de Herbert Soares, traça um panorama da história local, passa pela instabilidade política da época e detalha as consequências que o golpe de 1964 e a ditadura militar causaram na vida dos integrantes do grupo.
O livro de poemas “E quando borboletas carnívoras dançam no estômago”, de Ingrid Carrafa descreve a crueza do cotidiano. Atravessada por bêbados, prostitutas, mães, tias, amores e lágrimas, a escritora traz em sua obra um retrato da condição feminina em diferentes realidades.
Em ‘Os Sons da Memória - Uma Leitura Crítica de 40 Discos que marcaram época na Música do Espírito Santo’, o autor de José Roberto Santos Neves, apresenta uma extensa pesquisa sobre a MPB produzida no Estado, com foco em seus principais personagens: cantores, compositores, regentes, instrumentistas, arranjadores, letristas e bandas, para a construção da historiografia musical do Espírito Santo.
O livro ‘Desassossego – histórias e memórias do bairro Central Carapina’, de Lorraine Paixão, obra remonta a história do bairro, desde o início, quando se chamava Sossego, passando pelas trajetórias dos moradores. Um texto sobre pessoas comuns de vidas extraordinárias, textos que tiram poesia das narrativas que costuram a história da região.
‘O Riso do Chico’, escrito e ilustrado por Lucas Albani, livro foi adotado por escolas da Grande Vitória e pela Prefeitura Municipal de Vila Velha para o ano letivo de 2022. Chico, um palhaço muito querido, tem uma surpresa gigantesca: um evento inesperado o separa de seu maior companheiro. Sem saber o que esperar pelo caminho, ele sobe em seu monociclo-voador e começa sua jornada de busca e de muito aprendizado sobre a amizade.
‘A menina que pintava carneiros’, de Luiz F. Bernardes é um livro infantil lúdico e educativo, ao mesmo tempo que é um livro de colorir, a obra ensina sobre as cores e conta uma história que incentiva a imaginação e o poder criativo.
Em ‘Paisagem e fé: espaços sagrados nos caminhos de Anchieta’, escrito pelo arquiteto e autor Marcelo Seidel, é uma pesquisa sobre o valor espiritual da paisagem de grande relevância religiosa: a cidade de Anchieta, localizada no Município de Anchieta.
‘Um pássaro de fogo: reconto’ apresenta uma nova versão da famosa lenda capixaba "O pássaro de fogo". No livro de Paulo Roberto Sodré, um pai narra a seu filho a conhecida história da figura do pássaro de pedra, no Moxuara, em Cariacica.
‘Verbetes (im)perfeitos para corpos im(perfeitos)’, de Raquel Falk, é uma série de Verbetes sobre o corpo e suas superfícies, histórias e sensações. A autora projeta e revela, sem medo suas vivências na pele que habita.
Em ‘O Coração da Medusa’, a autora Renata Bomfim propõe um olhar para a mulher a partir de uma ótica feminista. A questão do feminino é problematizada a partir de variadas vozes que lançam o seu grito.
O livro de contos ‘Sobrenome Perigo’, de Ricardo Maurício Gonzaga, artista plástico e performático e escritor. Pesquisador na área de artes, história e teoria da arte e linguagens visuais e afins, com produção bibliográfica resultante destas atividades.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secult
Aline Dias / Danilo Ferraz / Erika Piskac
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