Excelentíssima Sra. Presidente da Academia Espírito-santense de Letras,
Profa. Dra. Ester Abreu Vieira de Oliveira; Excelentíssimo Sr. Álvaro Silva, Secretário
da Academia Espírito-santense de Letras; Excelentíssimo Prof. Dr. Francisco
Aurélio Ribeiro, por quem tenho a alegria de ser apresentada nesta à AEL; Excelentíssima
Senhora Dafne Bilich, filha da acadêmica Jeanne Bilich. Excelentíssimos senhores
acadêmicos, Excelentíssimas senhoras acadêmicas. Senhoras e senhores, Boa
noite!
Estou aqui hoje porque recebi o voto
de confiança dos meus pares. Obrigada aos confrades e confreiras que me
agraciaram com os seus votos, prometo dar o melhor de mim para corresponder a confiança.
Obrigada Professora Dra. Ester Abreu Vieira de Oliveira, amiga e mestra com
quem tenho caminhado desde o doutorado na UFES, quando me orientou nos estudos
sobre a poesia de Rubén Darío e, depois, na Academia Feminina Espírito-santense
de Letras, quando realizamos a maior Feira literária já vista no Estado do Espírito
Santo, a 6ª Feira Literária Capixaba (2028/UFES). Pensando no meu percurso no
campo literário, não posso deixar de agradecer, também, a presença da
professora, poeta e amiga florbeliana Maria Lúcia Dal Farra, que me acolheu no
seu grupo do CNPq, em 2006, e do qual participo até hoje.
Ao Luiz Alberto, eu
agradeço o amor que tem me dedicado ao longo desses 30 anos — Hoje, para nós, é
primavera meu amor, minha luz! Sinto-me
honrada e feliz por assumir a cadeira de número 7 na AEL, antes ocupada por
personalidades que contribuíram enormemente para com o desenvolvimento socio, político
e cultural da nossa comunidade.
A minha formação,
marcadamente multidisciplinar, teve início no Centro de Artes da UFES. Descobri,
com a mestra Freda Cavalcanti Jardim, a magia do mosaico e me tornei a primeira
aluna do Colegiado a fazer o trabalho de conclusão de curso sobre essa
arte que é conhecida como “a pintura eterna”. Iniciei a vida profissional
quebrando pedras, mosaicando, e buscando o sublime escondido na matéria mais
bruta. Artista plástica, nessa época eu não compreendia a dureza, sublimidade e
potência da palavra no campo literário.
A
especialização em arteterapia, posteriormente, abriu caminho para as pesquisas sobre
saúde mental, foi quando passei a seguir as luzes acesas pela Dra. Nise da
Silveira, psiquiatra rebelde que, na década de 1940, mostrou ao mundo o
potencial curativo da arte. Foi conjugando a mosaicista e a arteterapeuta que
construí uma carreira discreta, mas duradoura, no campo da assistência
psicossocial, e que um pouco mais tarde daria as mãos ao ativismo ambiental. Dou
visibilidade ao caminho percorrido até agora, embora árduo e com muitos desafios,
me permite dizer que fiz boas escolhas na vida.
Agora, relembrarei
aos(as) colegas os passos trilhados pelos meus antecessores na cadeira nº 7, Patrono
e acadêmicos(a) que cimentaram um caminho, dentro da AEL, que tomo como meu,
com o compromisso de trilhá-lo.
Nada como uma
mulher para narra a histórias de outras mulheres e essa tem sido uma das
missões da minha vida. Nos conta Maria Stela de Novaes, na obra A mulher na
História do Espírito Santo, que o centro de Vitória “tinha suas doceiras de
tabuleiro na cabeça, tipos queridos populares que vendiam além das cocadas,
quindins, papos d’anjo, arroz doce e bolinhos”, muitos desses quitutes eram
vendidos às alunas da Escola do Carmo. Stelinha, como carinhosamente era
chamada a historiadora, também conta que aqui no Centro existia uma tal
“Pitonisa” conhecida como Vitória-Bibi”, essa “preparava o arroz do Sacramento,
que era vendido às quintas-feiras, e que tinha poderes sobrenaturais contra
feitiços. Essas histórias refletem o caráter imaginativo dos(as) cidadãos(ãs)
vitorienses e mostra o quanto esse território é fértil para a fabulação. Certamente
havia doces sendo vendido na portaria do atual Teatro Melpômene (1896), atual Centro
Cultural Triplex Vermelho. Esse monumento foi a primeira edificação a
receber luz elétrica em Vitória. Após um incêndio, o teatro foi desmontado e
suas colunas metálicas utilizadas por André Carloni na construção do Teatro
Carlos Gomes, anos depois, o espaço se tornou o Hotel Imperador e hoje é aberto
para a comunidade e oferece arte, música, teatro, literatura e muito ativismo
social e político.
Volto à cadeira nº
7 destacando quem foi o seu primeiro ocupante, Aristeu Borges de Aguiar,
que escolheu Costa Pereira como Patrono. Possivelmente, a motivação para a
escolha seja decorrente do fato deste também ser jurista e político. Borges de
Aguiar é natural de Vitória e nasceu em 1892. O acadêmico foi Promotor Público,
Procurador Geral do Estado, Diretor da Imprensa Oficial e Secretário da
Presidência do Governo Florentino Avidos. Em 1928, foi eleito Presidente do
Estado do Espírito Santo e veio a falecer em 1951, aos 59 anos.
O segundo ocupante
da cadeira nº 7, Placidino Passos, nasceu em 1892 e, assim como o
Patrono e o seu predecessor, foi advogado. Bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais pela Faculdade de Direito do Espírito Santo, atuou como professor e
dirigiu o Departamento de Educação da Secretaria de Educação e Cultura do
Espírito Santo. Foi membro do IHGES e Deputado Estadual entre os anos de 1947 e
1951, produzindo textos literários e históricos para a imprensa local.
Placidino Passos faleceu em 1984.
O terceiro ocupante da cadeira nº 7 foi o mineiro Homero Mafra. Nascido em 1823 e natural de Itanhandú. Mafra foi Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e trabalhou como advogado, fazendo carreira como Magistrado no ES. Atuou como Juiz de Direito em diversas comarcas e, em 1974, ascendeu ao cargo de Desembargador, destacando-se como um magistrado íntegro e humanista. Assim como Placidino, que foi Secretário de Educação e Cultura, Mafra uniu o amor pela escrita ao Direito, atuando como Professor de Literatura e de Direito Civil, além de trabalhar como jornalista nos Diários Associados.
Valdir Vitral
foi o quarto ocupante da cadeira nº 7. Nascido em 1926, no município de Alegre,
Vitral foi juiz de Direito e, assim como seu antecessor, foi professor de
Jeanne Bilich, jornalista e escritora que o sucederia na AEL. Jeanne descreve
Vitral como “querido Mestre, precioso e confiável amigo”, alguém com quem ela
afirma ter estabelecido “laços de convívio amigável, que transcenderam a
hierarquia que norteia as relações entre professor e aluno”. Uma “Alma sensível
e nostálgica!”, que encontrou na literatura uma “via libertária” que lhe
permitiu “fazer uso das asas da liberdade, associada à transparência anímica,
para desvelar o seu íntimo “eu”: sentimentos, emoções, solidão, esperanças e
penares”. Valdir Vitral produziu uma obra jurídica profícua, além de textos
literários como “Antologia da Saudade” e “Vitrais”, livro autobiográfico, de
1997. Ao fazer o mesmo exercício que faço agora, ⎽⎽ passar em revista a contribuição
dos antecessores ⎽⎽ Jeanne lembrou-se de haver (re)encontrado seu
professor e amigo, Valdir Vitral, já nonagésimo, reunido com familiares
num restaurante em Vitória. Destacou que, os olhos do seu mestre,
“incendiaram-se e luziram intensamente” ao vê-la, reativando no seu coração a
“Recordação imorredoura”, “explícita e agridoce” da saudade.
Jeanne Bilich foi a primeira mulher a ocupar a
cadeira número 7, ela foi eleita para ingressar na AEL no dia 10 de junho de
2013. Não tive a alegria de conviver com Jeanne Bilich, via-a na televisão,
presença marcante, uma figura que não passava despercebida, tanto pela
exuberância dos cabelos volumosos e cacheados, quanto pela sua voz forte,
sorriso aberto e jeito particular com que se comunicava com o povo capixaba.
Entretanto, um dia, tive a oportunidade de passar com ela preciosos minutos
dialogando sobre livros, filmes e gatos. Eu havia ido ao shopping procurar um
filme e lá estava ela, imbuída da mesma missão, passamos a conversar e a
identificação foi imediata. Ela me indicou alguns clássicos como “E o vento
levou”, de 1940. Dos filmes passamos aos livros e dos livros, aos gatos, ela me
contou sobre o seu Nietzche e eu lhe mostrei fotos do meu príncipe felino,
Elvis. Recentemente descobri mais uma paixão em comum com Jeanne, a ARTE DA
MAGIA. Jeanne chamava a sua casa de “A casa da Bruxa” e eu, na década de 1990,
reuni um grupo de mulheres denominado “Confraria das Bruxas”, nosso estandarte
era uma vassoura rústica feita com o mato mágico de Itarana. Foi essa mesma
vassoura que me acompanhou quando fui tomar posse na Academia Feminina
Espírito-santense de Letras, e que causou repúdio e horror em algumas
acadêmicas. Escolhi tomar posse nesse dia não à toa, hoje é o Dia Nacional
Contra Discriminação Racial. Sou afrodescendente, consta na minha certidão de
nascimento: parda. Essa mulher negra toma posse hoje na AEL, sucede outra
mulher, algo inédito na instituição.
Tomar assento na cadeira nº7, em
um dos endereços mais tradicionais da capital, a Rua Sete de Setembro, que faz
entroncamento com a rua 13 de Maio, em um dos prédios mais belos e históricos
do Estado, o Tríplex Vermelho, espaço de luta e resistência progressista,
especialmente vencendo forças retrógradas que se movimentaram para que eu não
fosse eleita, me diz que deve haver alguma magia envolvida nisso tudo! O
confrade Álvaro Silva me mostrou imagens da casa de Jeanne — linda de viver! Viajei na
decoração, havia uma bruxinha de roupa roxa altivamente postada à frente da
imagem de um cavaleiro do Barroco enquanto, reunidas próximas, outras
feiticeiras formavam uma confraria bem ao estilo “Abracadabra”, filme de Anne
Fletcher. De frente para uma réplica da Pietá de Michelangelo, um sofá de
veludo azul como que flutuando sobre um tapete, também azul, com flores brancas;
no centro da sala, uma mesinha octogonal de madeira repleta de pequenos
objetos. Na parede, logo adiante, saltaram aos olhos as imagens renascentistas
de Adão e Eva, pintadas por Albrecht Dürer, devidamente emolduradas de forma
individual e separadas por outras imagens e objetos. Eva, ao lado do interfone,
tinha o olhar voltado para o Adão de Rodin, figura musculosa, posicionada mais
abaixo, na mesma parede. Observei, ainda, a presença amorosa dos gatos
Nietzsche e Baudelaire. Espelhos, chapéus, plantas, cristais, incensos,
relógios antigos, LPs, CDs, DVDs, bibelôs, e muitos livros criavam uma espécie
de bricolagem. É certo que Jeanne Bilich transferiu para a sua escrita essa
forma “encantada” de ver o mundo.
A biografia de Jeanne foi
registrada no livro Prisioneira da liberdade: Jeanne Bilich: vida e
obra, organizada por Francisco Aurélio Ribeiro, com notas críticas de Álvaro
José Silva e estudo crítico de minha autoria. Esse livro, lançado em dezembro
de 2022, conta ainda com textos comoventes, escritos por Dafne Bilich e Mirian
Bilich, filha e irmã de Jeanne.
Jeanne Figueiredo Bilich nasceu no
Rio de Janeiro, em 1948. Filha de Miroslavo Bilich, um engenheiro químico,
poliglota, refugiado da Croácia e de Jocondina Figueiredo Bilich, professora e
filha de uma tradicional família mineira. O casal teve mais dois filhos, Mirko
e Mirian. Foi a morte precoce de seu pai, aos 51 anos, que levou a menina
Jeanne a aportar em terras capixabas, aos 12 anos, quando foi estudar como
interna no tradicional Colégio do Carmo, onde sua tia-freira, a irmã Maria
Luiza de Figueiredo, lecionava. Para Jeanne essa foi uma “experiência
dolorosa”, pois, segundo a escritora, “além da perda da liberdade pessoal”,
“oxigênio tenazmente perseguido por seu pai”, e que levou-o a “cruzar o
Atlântico”, ela ficou alijada do convívio familiar e de tudo o que lhe
“alimentava o espírito”: “jornais, rádio e televisão”, “cinema”. Esse foi o seu
“tempo do vinagre” e fez com que a liberdade se tornasse a sua “estrela guia e
soberana”.
Foi em 1964, que Jeanne afirma ter
reconquistado a “liberdade perdida”, mas os anos eram difíceis e a pátria se
via mergulhada nos "asfixiantes anos de chumbo, ar de cianureto imposto
pela ditadura militar”. Após cursar o segundo grau no Colégio Estadual do
Espírito Santo, Jeanne conheceu, na Biblioteca do SESC, na praça Misael Pena, o
seu “amigo, irmão, companheiro e confidente Amylton de Almeida”, com quem viveu
“De e para os livros”, numa amizade que durou três décadas. Posteriormente,
Jeanne fez graduação em Direito, na UNESC, em Colatina, e mestrado em História
Social das Relações Políticas, na UFES, quando defendeu a dissertação
intitulada “As múltiplas Trincheiras de Amylton de Almeida: o cinema como
mundo, a arte como universo”, publicada em 2005.
Jeanne Bilich chegou a advogar,
mas a sua paixão foi o jornalismo, e por seu pioneirismo ela é conhecida como a
“Dama” do jornalismo capixaba. Jeanne foi a primeira apresentadora do
Telejornal da Rede Gazeta, em 1976, atuando ainda como redatora, radialista e
assessora de comunicação. No campo literário lançou dois livros de crônicas, Zeitgeist
– O Espírito do Tempo (2009) e Viajantes da nave Tempo (2013). A
acadêmica possui uma profícua produção de textos em sites, além de ensaios
e participação em coletâneas. Suceder essa personalidade marcante como a
sexta ocupante da cadeira nº 7 é um desafio.
Não possuo a formação em Direito
como meus antecessores, mas comungo com eles de uma imensa SEDE DE JUSTIÇA que moldou a minha história de vida e que pode ser observada
explicitamentena minha vida pessoal, comunitária ou nas entrelinhas do que
escrevo.
O querido amigo professor,
escritor e crítico literário José Augusto de Carvalho, afirma que há na minha
obra “versos que se constituem em pensamentos de elevado sabor, em que se
mesclam o social, o político e o lírico”; já Luiz Eustáquio Soares destacou, no
prefácio de Mina, que a minha escrita
poética é, também “afetiva” e de “enfrentamento ao mal que nos embarga a todos,
e antes de tudo às alteridades”; a professora Ana Luiza Vilela, observou uma
“vocação irreprimivelmente feminina”, especialmente no Colóquio das árvores; já para o seu conterrâneo, o escritor
português José Luiz Peixoto “os (meus) versos, um a um, são experiências,
requerem os sentidos para serem verdadeiramente entendidos”. Desde a pitoresca
Granada, na Nicarágua, o poeta Francisco de Asís Fernandes Arellano enxerga a
Renata Bomfim como “poeta contemporânea, consciente de los retos que enfrenta
el ser mujer em nuestros dias”, e que “teje uma mitología poética particular
con um linguaje de altos quilates”. É assim, por meio dos olhos e dos
sentimentos dos leitores, que consigo enxergar a minha poesia, e fico feliz em
saber que foram as palavras que me trouxeram até aqui — as palavras e os leitores. Escrever para mim é uma responsabilidade, é
também um privilégio poder tocar a alma alheia e poder me irmanar com os seres
do planeta e com os espíritos encarnados e desencarnados. O crítico literário
francês Maurice Blanchot afirma que “o domínio de um escritor é obra de outra
mão”, ou seja, o autor jamais lê a sua obra, para ele essa é um segredo, e esse
noli me legere faz surgir, onde não existe ainda senão um livro,
uma potência, “força de afirmação insistente, rude e pungente” que nasce a
partir do jogo de sentido das palavras.
A arte deu cor e sentido a minha
vida. Posso afirmar que, na condição de bisneta de uma mulher que foi
escravizada, ocupar uma cadeira na AEL, é também assumir o compromisso de não
silenciar frente a nenhum tipo de opressão, e de persistir na luta por uma
sociedade justa, sustentável e igualitária. Sou uma sonhadora inflamada, como
diria Gaston Bachelar, assim como a chama de uma vela, uma pessoa sensível ao
drama da pequena luz. Há treze anos, quando ingressei como acadêmica na
Academia Feminina Espírito-santense de Letras, afirmei no meu discurso de posse
que “O reconhecimento público de uma mulher como escritora é uma vitória para
todas as mulheres”, nesse encontro agradeci e celebrei as “conquistas
alcançadas pelas mulheres que me antecederam, e a oportunidade de fazer o bom
uso da palavra para denunciar a violência que ainda oprime e mata milhares de
mulheres. É fato que “o discurso feminino ainda incomoda e ameaça, mas é certo
que avançamos e, ainda mais certo de que não iremos desanimar até alcançarmos o
diálogo com nossos pares, até que possamos “celebrar a superação da dicotomia
que transformou a todos nós em ilhas”. Acredito que hoje seja o momento de
renovar esse compromisso pessoal. Não chego aqui coroada com flores, mas com
espinhos, muitos espinhos, mas estou aqui, FIRME.
A escrita, mais especificamente a poesia, tem
sido para mim um instrumento privilegiado de ação no mundo. Sou grata à
literatura por ter me proporcionado muitos dos momentos mais marcantes da minha
vida e por me oportunizado aprender, viajar, pesquisar, participar de festivais,
saraus, publicar e, o mais importante, parafraseando Jeanne Bilich, “amealhar
um tesouro, amigos diletos, paredes revestidas de livros”, muitos gatos, entre
eles o Pequeno Krishna, recém-chegado, e o leitor, parte indissolúvel de uma
obra.
Em 2007, quando criei a Reserva
Natural Reluz, em Marechal Floriano, eu sabia que a minha vida nunca mais seria
a mesma, e eu estava certa, a luta para defender o meio ambiente é inglória,
mas vale cada gesto, cada ato, cada poema. É por isso que finalizo esta
comunicação complementando as minhas palavras com um gesto simbólico. Nesse dia
no qual se comemora, também, o Dia Mundial da Floresta, presenteio as pessoas
que vieram ao Triplex VERMELHO, me prestigiar, com mudas de Pau-Brasil, no
total são 40 mudas, cada uma delas identificada com o nome de um patrono da
Academia Espírito-santense de Letras. A minha militância como criadora e
gestora de uma reserva ambiental e fundadora de um instituto ambiental caminha
junto com a literatura e alberga o meu desejo de ver as florestas do planeta
restauradas, em especial, a Mata Atlântica, e esse sonho não se tornará
realidade sem a adesão de pessoas que, assim como eu, respeitam a vida: ESSA É A MINHA POLÍTICA!
Renata Bomfim
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