27/09/2013

Atenção florbelianos... Será lançado o livro Charneca em flor, da mais recente publicação da obra completa de Florbela Espanca (aguardem)

Capa da nova edição de Charneca em flor,
da poetisa portuguesa Florbela Espanca (1894-1930)
Amigos, estamos na expectativa para o lançamento da obra Charneca em flor, da mais recente publicação das obras completas de Florbela Espanca. Assim que os organizadores definirem a data eu aviso para vocês. 

Estou feliz da vida em participar desta publicação com um texto crítico intitulado "A hybris poética em Charneca em flor", juntamente com os colegas pesquisadores Nuno Júdice e Cláudia Pazos Alonzo, que também é organizadora. Esta obra também conta com a organização de Fábio Mário da Silva e prefácio da grande estudiosa da obra florbeliana Maria Lúcia Dal Farra.
abraços
Renata

20/09/2013

En el corazón de Madrid... (Poema de Renata Bomfim traduzido para o castelhano por Pedro Sevylla de Juana)


En el corazón de Madrid
hay una llaga abierta

¿Quién es usted
para oponerse a la tradición?
¿Quién es usted
para juzgar nuestro modo de vida?
¿QUIÉN ES USTED?

Yo soy el DOLOR,
el DESAMPARO,
la PURA INDEFENSIÓN.
Soy el animal que ES usted y usted desprecia,
soy su humanidad
frustrada y fragmentaria.
Soy el TORO
humillado en la arena,
y además
engañado, torturado, ANIQUILADO
de forma
COBARDE
CRUEL Y
SANGRIENTA.

Ese soy YO,
pero,
¿Quién es usted?



RB, Lisboa, 19-09-2013

19/09/2013

No coração de Madrid...


XXXXXNo coração de Madrid
XXXXXUma chaga aberta...

Quem é você
para criticar a tradição?
Quem é você
para julgar as nossas atitudes?
QUEM É VOCÊ?

Eu sou a DOR,
o ABANDONO,
a VULNERABILIDADE PLENA.
Sou o animal que você É e rejeita,
Sou a sua humanidade 
fracassada e incompleta.
Sou o TOURO 
humilhado na arena,
e depois 
ASSASSINADO
de forma 
COVARDE
CRUEL E
VIOLENTA.

Esse sou EU
Quem é você?



*RB, Lisboa, 19-09-2013

15/09/2013

Flores para Norica Prigoana

Norica com cães resgatados
para Norica Prigoana e todos os cidadãos do planeta que não compactuam com a crueldade.

Norica é uma mulher
romena:
complexa na sua
simplicidade e
humilde na sua 
grandeza.

Assim com 
as roseiras
que nascem 
em terrenos baldios,
Norica perfuma 
o mundo com 
a fragrância 
da compaixão:
desabrocha 
humanidade.

Estão assassinando
os animais de rua
na Romênia.
Assim como
no Brasil, na França, 
em Portugal, e em 
muitos outros 
lugares do planeta.

Meu Deus,
estes animais inocentes
já sofrem com a fome,
a sede, morrem aos montes
de frio, definham na solidão, 
no abandono... até quando
esse terror, 
essa covardia?

Norica regata e cuida 
de animais abandonados,
dedica corpo, espírito e alma
nessa nobre causa .

Norica, mulher extraordinária,
saiba que
XXXX é a mim que você resgata,
XXXX é a mim que você alimenta,
XXXX é ao meu espírito
que você leva alento e esperança.

Cada cão e gato que você salva,
é a mim que você está salvando...

Norica, obrigada!

RB, Lisboa, 15-09-2013

Brazil (Poema de Ronald Carvalho)

por inspiração da amiga poeta Renata Bomfim
Luz, muita luz, sempre luz
sol e verde, sol e verde,
verde e amarelo.
Montanhas e ruas,
seca e chuva,
dor e dar,
um país muitos países.
Cantam suas belezas
mas choram suas tristezas,
águas de março
na aquarela do Brasil.
Escrevemos com “s”,
o resto do mundo com “z”,
eles veem de um jeito,
a gente de outro.
A gente vê a luz,
eles veem o escuro.
A gente ouve e vê samba,
eles a Globo.
Nós rimos,
eles choram.
País complicado.
Amor e ódio.

Felicidade, meio infeliz...

Brazil. 
Para entender tem que sair dele,
sentir saudades.
Chorar um pouco.
Ver com os olhos dos outros...

09/09/2013

Florbela Espanca: Poemas recitados/ mp3 (Renata Bomfim)

Florbela Espanca 1894- 1930
Olá amigos, só lembrando... No site "Espólio de um mito", mantido pela Universidade de Évora/Portugal, vocês podem encontrar a fortuna crítica atualizada de Florbela Espanca, documentos digitalizados do espólio da poeta, poemas musicados por variados artistas, a biografia de Florbela (um estudo critico que fiz), e poemas recitados por essa amiga de vocês... Não deixem de conferir. Abraços... 
Renata Bomfim

08/09/2013

Moqueca Capixaba: o Espírito Santo no céu da boca! (Feliz aniversário Vitória/ES- 462 anos)

No dia 8 de setembro de 2013 a Ilha de Vitória, capital do Estado brasileiro do Espírito Santo (minha terra natal) completou 462 anos. Parabéns minha Ilha querida, meu lar! A moqueca capixaba, tema do poema publicado, é o prato típico mais tradicional do nosso Estado, ha aproximadamente 400 anos os índios já preparavam a moqueca em panela de barro, esta tradição ainda mantida pelas Paneleiras de Goiabeiras. A panela de barro é artesanal e foi considerada pelo Iphan, assim como as Paneleiras, Patrimônio Cultural Brasileiro. Este poeminha é um singelo "parabéns Vitória!", carinho e saudades desde Lisboa, RB.
imagens do processo de confecção da panela de barro
Moqueca Capixaba: o Espírito Santo no céu da boca!

Ela vai sendo aquecida, lenta e
delicadamente, em fogo brando.
Sobre a mesa, o namorado
temperado com amor, espera.

Pretinha de barro, filha de índio,
seu colo acolhe o fruto do mar,
fervilhante emana seu odor,
Esperam-na, todo, deleitantes.

Um bom vinho à mesa,
um silêncio respeitoso,
as bocas anseiam e marejam
como velas errantes ao mar.

E o namorado vai sendo devorado,
Transubstanciação, pode-se sentir o
Espírito Santo no céu da boca.
Divina moqueca capixaba!

(RB, Mina, 2011, p. 30)

Brasil (Poema de Renata Bomfim, traduzido para o castelhano por Pedro Sevylla de Juana)

Dedicado a los indios brasileños, que, sin derechos de ciudadanía, continúan siendo humillados cuando no exterminados; y al espíritu de la esperanza muerto en  defensa de nuestra humanidad.
Brasil,
mi Tierra,
mi Amor.
Allá donde voy, vienes conmigo
en el cimbreo de mis caderas que
bambolea al son
de tu acuarela,
en las ondas del cabello que
semejan estambres de agua dulce
deslizándose por los manglares.

Mis ojos son los del guacamayo
que irrumpen en los bosques
como las flechas inflamadas de Eros.
Son, además, los ojos del tigre,
del mono capuchino, del gato montés,
del lobo guará, del pez buey,
del carpincho, de la serpiente cascabel,
de las hormigas, del oso hormiguero
(tu portaestandarte).

Tus montes, cerros y acantilados
son mi carne, mi cuerpo
de mujer: Nos desangramos!
Es nuestra esa herida
provocada por la especulación,
por el soborno,
por la carencia de cuidados y de amor.
Mi tierra, qué dolor, cuánto quejido!
Los navíos negreros aún surcan las aguas turbias,
son espectros en el espacioso océano,
sus apariciones son casi tangibles.
Una parte de mí está encadenada en la bodega
hedionda, sigue la progresión del rapto
 sintiendo el desgarro
de África, fantaseando con la libertad.

Escucho los gritos de espanto,
las súplicas de socorro
de mis hermanos Guarani Kaiowa.
Los ávidos de lucro quieren abrasarlo todo!
Quieren devorar la selva,
diezmar centenares de etnias,
con sus lenguas  múltiples,
y la diversidad de sus costumbres y tradiciones.
Quieren transformar en humazo, hoy,
nuestro mañana. Nos oponemos!
Lloramos, entonamos himnos de guerra y
luchamos con arcos y flechas.
(combate desigual e inicuo).

Nuestros pies, magullados en el atropello
merecen descanso!
Nuestras manos, tejedoras de humanidades,
merecen respeto!
En este preciso momento una criatura
mama de mi seno:
una niña llamada Esperanza.

Yo canto en voz baja, tarareo apenas
soy chamán:
conozco plegarias y rogativas,
preparo ungüentos,
elaboro aljabas,
lanzo maleficios a los siete vientos,
mi lengua cura y segrega venenos.
Mi corazón es un brasero que,
arde de amor: fuego sacro!
El cielo estrellado de mi tierra
tintinea dentro de mi boca!

Voy a defender la memoria viva
de tus pueblos!

Cuando palpo tu faz
(como un invidente)
tratando de conocer tu fisonomía,
mi tierra, me busco en ti:
necesito conocer la raíz de la planta que soy,
comprender los fundamentos de mis hojas,
frutos, y flor…
Cómo cantar esta brasilidad?
Dejo que los pájaros lo hagan por mí,
el viento silbará tu himno.

Esa bienaventuranza abrasadora
orgullo matrio que ilumina mi pecho
va más allá
de satisfacciones y sufrimientos,
es pasión,
piedra luna:
refleja muchos colores y resplandece.
Donde estoy estás conmigo, Brasil,
mi tierra,

mi amor.

RB,
Lisboa, 7 de septiembre de 2013.

Manifiesto:
Hoy, 7 de septiembre, conmemoramos la "Independencia de Brasil", pero, nuestro Brasil aún no es libre, desgraciadamente. Aún serán asesinados muchos Tiradentes, por desgracia; aún va a correr sobre este suelo sagrado la sangre de muchos ecologistas, como la de Chico Mendes, de la hermana Dorothy, del capixaba Paulo Cesar Vinha. Para que se establezca un nuevo orden, una nueva forma de concebir el "progreso", para que seamos realmente libres, necesitamos escuchar el grito que viene de las florestas, de los callejones oscuros, de los hospitales, de las escuelas; necesitamos abrir los oídos, quitar la cera del interior de los oídos, y lo más importante, necesitamos actuar. El verdadero progreso tiene nombre y apellido: Piedad y Sustentabilidad..   

07/09/2013

Brasil



Dedico aos índios brasileiros, que continuam sendo massacrados, humilhados, e tendo a sua cidadania negada, e aos fantasmas da esperança que morreram defendendo a nossa humanidade.
Brasil,
Minha Terra,
Meu Amor.
Onde vou estás comigo,
No balanço do quadril que
Ginga ao som de tua aquarela,
No ondulado cabelo,
Filetes de água doce
Deslizando entre manguezais.

Meus olhos são os da arara 
Que atravessam as matas
Como dardos inflamados por Eros.
São também os olhos do tigre, 
Do macaco prego, da jaguatirica,
Do lobo guará, do peixe boi, 
Da capivara, da cascavel, 
Das formigas, do tamanduá
(Teu porta-bandeira).

Teus montes, morros e falésias
São a minha carne, o meu corpo
De mulher: Sangramos!
É nossa a mesma ferida
Provocada pela exploração,
Pela corrupção,
Pela falta de cuidados e de amor.
Minha terra, quanta dor, quantos ais!
Os navios negreiros ainda vagam,
São espectros no vasto oceano,
Os seus fantasmas são quase palpáveis. 
Parte de mim ainda está acorrentada 
no porão fétido, 
segue viagem sentindo saudades
da África
ansiando liberdade.

Ouço os gritos de horror,
Os pedidos de socorro 
Dos irmãos Guarani Kaiowa.
Os gananciosos querem queimar tudo!
Querem consumir a mata, 
Dizimar mais de duzentas etnias com
Suas línguas, costumes, e tradições:
Querem transformar em fumaça, hoje,
O nosso manhã. Resistimos!
Choramos, cantamos hinos de guerra e
Lutamos com arcos e flechas,
(Luta desigual e perversa).

Nossos pés, machucados pela lida,
Merecem descanso! 
Nossas mãos, que tecem humanidades,
Merecem respeito!
Nesse momento uma criança faminta
suga o meu seio: 
Uma menina chamada Esperança.

Eu canto baixinho, quase sussurro,
Sou xamã,
Conheço preces, rogos,
Preparo unguentos,
Confecciono patuás,
Lanço sortilégios aos sete ventos,
A minha palavra cura e exsuda venenos.
O meu coração é braseiro que
Arde de amor: fogo santo!
O céu estrelado da minha terra
Está dentro da minha boca!

XXXXXVou manter a memória viva!
XXXXXde teus povos.

Quando eu toco a tua face
(Como um cego) 
Buscando conhecer a tua fisionomia,
Minha terra, é a mim que busco:
Preciso conhecer a raiz da planta que sou, 
Compreender os por quês das minhas folhas,
Frutos, e flor...
Como cantar esta brasilidade?
Deixo que os pássaros o façam por mim,
O vento vai assobiar o teu hino.

Essa bem-aventurança ardente,
Orgulho mátrio que colore o meu peito,
Está para além 
Das alegrias e dos sofrimentos,
XXXX É paixão,
XXXX Pedra da lua:
Possui muitas cores e
reluz, reluz, reluz...
Onde estou estás comigo, Brasil,
Minha terra,
Meu amor.



RB, Lisboa, 7 de setembro de 2013.


Manifesto:
Hoje, 7 de setembro, comemoramos a "Independência do Brasil", mas, o nosso Brasil ainda não é livre, infelizmente, ainda serão enforcados muitos Tiradentes, infelizmente, ainda vai correr por este chão sagrado o sangue de muitos ambientalistas como o de Chico Mendes, da irmã Dorothy, do capixaba Paulo Cesar Vinha. Para que se estabeleça uma nova ordem, uma nova forma de se conceber o "progresso", para que sejamos realmente livres, precisamos escutar o grito que vem das florestas, dos becos escuros, dos hospitais, das escolas, precisamos tirar a cera dos ouvidos, e o mais importante, precisamos agir. O verdadeiro progresso tem nome e sobrenome: Compaixão e  Sustentabilidade.  

06/09/2013

Festival Centroamericano de Poesia (Chinadega, Nicarágua/ 2013)

SITE DO FESTIVAL
Olá amigos, 
vem aí o Festival Centroamericano de Poesia organizado pela Fundação Esquipulas e dedicado aos poetas Luiz Alberto Cabrales e Otto René Castillo

O Festival acontecerá entre os dias 27 de novembro e 01 de dezembro de 2013, em Chinadega, Nicarágua. Os poetas interessados em participar devem enviar um e-mail para festivalcapoesia2013@gmail.com 

Desejo que o evento seja um sucesso, e deixo aqui o meu abraço fraterno para todos os poetas, especialmente os nicaraguenses, que me recebem sempre com muito carinho.
Abraços,
Renata Bomfim

04/09/2013

Elipses

Em memória dos poetas mortos, em especial dos meus "Santos", Florbela Espanca e Rubén Darío. 

Amar para além
do saber
e de todas as teorias...
eu te amo antes e depois
do trabalho,
dos passeios e viagens,
da fila no banco,
da ida ao supermercado
e à feira orgânica na 
Praia do Canto.
Te amo durante o cochilo
e acordada,
depois da exaustão e
do curto-circuito.
Amo te esquecendo, 
te relembro num susto.
Talvez a Cabala explique
essa embriaguez de luz astral,
essa congestão.
-Eros, mosquitinho (en)cantador,
         gato com asas,
         lindeza que apavora,
Suas flechas incendeiam a prosa,
mas, na minha poesia, produzem
ELIPSES.

Lisboa, 04-09-2013

Vino amargo (poema de Renata Bomfim com tradução para o castelhano por Pedro Sevylla de Juana)

Hoy recebí un NO rotundo,
que me dejó
recia como un toro ibérico,
aguerrida como un león rampante.
Saboreé cada letra de la pecaminosa palabreja
con delicadeza, elegancia,
sin ceder un ápice de las buenas maneras:
vino amargo en copa de perfección baccarat.
Me acordé de mis hermanos escritores que,
antes de mí, soportaron el mismo agravio:
Proust, Joyce, Stephen King, el amigo
atraído por los gatos Edgar Allan Poe...
Desdichado de aquel que desdeña
el dulce sabor de estimular,
no sintió en el cielo de la boca
la textura tierna de la cortesía,
ignora el poder de la colaboración social...
continúo tan lozana y mis cabellos son casi de oro!
Entrego a todos mi cariño
y prometo seguir intentando
encontrar una editora.

Renata Bomfim
Lisboa, 03-09-2013

03/09/2013

Vinho amargo


Hoje recebi um NÃO,
Que me deixou
Forte como um touro,
Aguerrida como um leão.
Bebi cada letra da palavrinha obscena
Com finura, elegância,
Sem perder a pose:
Vinho amargo em taça baccarat.
Lembrei dos meus irmãos escritores que,
Antes de mim, sentiram as mesmas dores:
Proust, Joyce, Stephen King, o amigo
Gatófilo Edgar Allan Poe...
Pobre daquele que desconhece
O  doce sabor do incentivar,
do se interessar pelo outro,
Não sentiu no céu da boca
A textura macia da cortesia e
Ignora o poder da parceria...
Eu continuo linda e quase loira!
Deixo a todos o meu abraço
E continuarei tentando
Encontrar uma editora.

Renata Bomfim
Lisboa, 03-09-2013


01/09/2013

Lisboa é uma menina

Viajando no eléctrico 28, de Lisboa


XX X De uma menina para outra menina. Poeminha
XXX  para celebrar a amizade entre brasileiros e portugueses.

Lisboa é uma menina
e sorri para mim.
Eu, meio tímida,
retribuo o sorriso.
Quer ser minha amiga,
me convida para brincar.
Embarco no bondinho
mágico e me permito 
lisboetar...
O tempo é outro: 
eufóricas, deslizamos
por veredas onde 
diferentes tempos
se encontram e,
logo se despedem.
Conseguimos vislumbrar
o futuro: que presente!
Eu gosto da menina,
A menina gosta de mim.
Brincamos nos jardins,
eu lhe conto histórias 
da minha terra
(todas inéditas),
a menina fica feliz.
Subimos ladeiras,
bebemos água na fonte,
Nos castelos.
Eu sou a princesa e
ela, a minha fada.
Parece até poesia,
o conto não tem fim...
Sentada na grama
a pequena despetala
uma flor perfumada:
bem-me-quer, 
mal-me-quer, 
bem-me-quer...
Olha para mim
como as fadas olham
para as princesas, e diz: 
já não somos mais estranhas,
e nem você estrangeira,
fique o tempo que quiser,
moça brasileira,
A Casa é Nossa!

RB, 01-09-2013